O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) inaugurou esta tarde, na Cidade de Espargos, ilha do Sal, as suas novas instalações
A cerimónia foi presidida pelo Ministro do Estado da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire.
Com uma arquitetura moderna e funcional, o novo edifício foi projetado para assegurar melhores condições técnicas e operacionais, contribuindo para um atendimento mais célere, acessível e eficiente dirigidos a beneficiários, contribuintes e parceiros institucionais.
Além da componente administrativa, o imóvel integra, ainda, uma vertente habitacional, composta por apartamentos construídos segundo critérios de qualidade e conforto, reforçando o carácter multifuncional do investimento e contribuindo para a integração urbana e a melhoria da qualidade de vida local.
No seu discurso, o Presidente da Conselho Diretivo do INPS realçou a importância da infraestrutura, afirmando que a mesma simboliza mais do que a inauguração de um espaço físico. Segundo referiu, o edifício, que representa um investimento avaliado em cerca de 284 milhões de escudos é símbolo de uma renovação, de um compromisso fundamental, ou seja, garantir que a proteção social esteja próxima das pessoas, nos lugares onde vivem, exercem as suas atividades e projetam o futuro.
“A ilha do Sal, enquanto porta de entrada internacional do País, tem vivido um crescimento económico acelerado, acompanhado por desafios específicos, tais como a sazonalidade do emprego, a mobilidade laboral e a necessidade de respostas administrativas rápidas e próximas, afirmou o Presidente, realçando que a abertura do novo espaço ganha significado especial ao reforçar a presença do Estado Social num dos territórios mais dinâmicos do país.
O mesmo salientou, ainda, que o investimento foi pensado para garantir durabilidade e dignidade no atendimento.
“O que hoje entregamos à comunidade não é apenas um espaço novo. É um símbolo de confiança. Foi um investimento importante e foi pensado para servir bem durante muitos anos com instalações modernas, funcionais, acessíveis e, acima de tudo, dignas,” assegurou.
O responsável lembrou, porém, que o próximo passo passa pela inclusão dos trabalhadores informais, pelo reforço da fiscalização e pela consolidação de um modelo de desenvolvimento turístico sustentado pela responsabilidade social.
“Cabe-nos, enquanto INPS, garantir que ninguém fica para trás, independentemente da sua origem, condição ou profissão. A proteção social não é apenas uma obrigação legal. É um pacto geracional, é segurança, é dignidade, é desenvolvimento humano,” concluiu.



